Mamães e papais devem sempre se atentar ao tipo de alimentação que os seus filhotes andam tendo, seja em casa ou na escolinha. É importante checar se existem alterações em seus hábitos e gostos alimentares ou uma seletividade incomum por parte da criança. A seletividade alimentar, quando não tratada na infância, futuramente pode acabar impactando na saúde, acarretando carências nutricionais, obesidade e podendo até influenciar negativamente no controle de doenças crônicas. A seguir, veremos como identificá-la e daremos dicas de como lidar com essa situação.
Se até nós, adultos, temos nossas preferências se tratando de comida, por que seria diferente com as crianças, não é mesmo? Mas no caso delas é sempre importante saber diferenciar esse comportamento e ficar de olho em cada detalhe, já que essas preferências tão específicas podem acabar se transformando em algo mais sério, como a seletividade alimentar. Ela consiste em falta de interesse por determinados alimentos e/ou falta ou redução significante no apetite. A recusa em experimentar alimentos diferentes ou “saudáveis” também é frequente.
Ao notar esse comportamento, é imprescindível buscar acompanhamento especialista, uma vez que são diversas as características e explicações para esses casos e nem sempre as informações que encontramos na internet são suficientes para diagnosticar a criança com exatidão, já que cada caso é individual e possui suas próprias peculiaridades. Existem estudos que apontam o paladar aguçado dessas crianças como causa, enquanto outros associam essa rejeição a outras questões sensoriais — como texturas, cheiros, cores etc — e até psicológicas, onde a criança pode acabar relacionando algum mal estar ou emoção negativa aos alimentos em questão.
O estímulo de práticas alimentares saudáveis na infância é de extrema importância, pois é durante esse período que fixamos muitos dos hábitos que nos acompanharão durante o restante de nossas vidas. São muitas as práticas que podem ser adotadas em casa, mas também devemos estar em constante alerta na alimentação da criança durante o período escolar — pois muitas vezes a influência de coleguinhas e a comida disponibilizada no colégio na hora do lanche podem não estar de acordo com a dieta que você mantém dentro de casa.
Existe uma estratégia chamada Educação Alimentar e Nutricional — também conhecida como EAN — a qual tem sido cada vez mais incluída na sociedade, sendo adotada também em abordagens educativas e pedagógicas dentro das instituições, visando o bem-estar das crianças e uma rotina alimentar mais saudável. A EAN é uma estratégia que tem como objetivo estimular a adoção de práticas alimentares adequadas e mais saudáveis que colaboram na aprendizagem e na qualidade de vida do indivíduo em todas as fases da vida. Procure saber se a escolinha que o seu filhote frequenta tem algum programa de incentivo à alimentação saudável ou segue essa estratégia EAN, assim, será mais fácil encontrar uma forma de lidar com a Seletividade Alimentar em ambiente escolar.
Em casa você também pode — e deve! — incentivar a criança a experimentar novas comidinhas e também dar uma segunda chance a alimentos recusados anteriormente. Tente sempre abordar essas mudanças de forma lúdica, de maneira que o pequeno não enxergue essa situação como algo ruim, forçado, chato ou até mesmo traumatizante, causando uma rejeição ainda maior. Para te ajudar com isso, selecionamos 5 receitinhas deliciosas, coloridas e mega saudáveis para testar em casa!