Consolar o filho com comida alimenta a fome emocional

Muitas vezes levamos a expressão "adoçar a vida" ao pé da letra e usamos um docinho como forma de alegrar nossos pequenos quando eles estão tristonhos. Mas isso pode ter consequências ruins no futuro.

Fome de quê?

Ver nossos pequenos tristes é de cortar o coração. Muitas vezes, para adoçar a vida deles, acabamos oferecendo um docinho para ver se conseguimos recuperar instantaneamente aquele sorrisinho. Infelizmente, esse consolo pode fazer com que a criançada comece a procurar no pratinho cheio de guloseimas, a solução para aquele aperto no coração. Isso se chama comer emocional.

Um estudo Norueguês descobriu que esse comportamento é aprendido dentro de casa: crianças que recebem comida dos pais para aliviar sentimentos ruins tem maior probabilidade de repetir essa ação no futuro. E ainda perceberam que há um reforço nada bacana aí: quando a criança já tem a tendência de se acalmar com comida, os pais acabam utilizando mais ainda esse truque para deixar o filhote feliz.

Para a nutricionista do Gourmet Jr., Fernanda Saccoletto, o problema do comer emocional acontece principalmente porque a comida não resolve o que está causando aquela emoção ruim e ainda pode gerar culpa quando a pessoa come mais do que aguenta. “E isso pode provocar o ganho de peso, além de um sentimento de frustração enorme para a pessoa em si”, diz a nutricionista.

Faça o que eu faço

A gente sabe – e a ciência vem mostrando isso também – que os pais são os grandes exemplos da criançada. Ao manter a alimentação da família equilibrada e sem restrições desnecessárias, as crianças acabam aprendendo naturalmente como comer bem.

E por falar em exemplo, algumas atitudes simples podem ajudar os pequenos a lidarem de forma saudável com o papá:

Fazer refeições em família, colocando os bons hábitos na prática e alimentando a comunicação entre vocês (o que ajuda na próxima dica).

– Quanto melhor o diálogo entre pais e filhos, mais fácil conseguimos acalmá-los de outras formas, como com um conversa sincera, um abraço, um passeio lado a lado ou de outro jeito que não envolva comida.

– Perceber e respeitar os sinais de saciedade das crianças, elas são muitos sábias nesse assunto. Ao insistirmos que eles comam mais do que conseguem ou utilizarmos a comida como consolo ou prêmio, eles acabam perdendo essa capacidade de interpretar os sinais do próprio corpo.

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