Por uma vida mais azedinha: quando apresentar o iogurte para o bebê?

Tem gente que dá aos nove meses, tem gente que só dá depois de um ano. O iogurte é um desses alimentos que geram discussões na hora da introdução alimentar. Confira aqui para que lado nós vamos!

A escolha da papinha

Servir iogurte antes de um ano ou não servir? Eis a questão! Aqui no Brasil, a muitos pediatras recomendam oferecer após o primeiro ano de vida. Já em países como Estados Unidos, França e Portugal, é comum oferecer o iogurte natural a partir dos 8 ou 9 meses. A Camila fez uma grande pesquisa sobre o assunto e fala nesse post sobre as conclusões que tirou.

Das agitações, vem as transformações

Em fevereiro do ano passado, publicamos uma receita de papinha de pera com iogurte onde falei que comecei a oferecer papinhas com iogurte para o Santiago desde os nove meses. Isso gerou um grande alvoroço e vi a necessidade de me aprofundar mais na questão de se pode ou não introduzir iogurte para bebês antes de uma ano de idade. Eu precisava me certificar se alguma coisa tinha mudado desde a introdução alimentar do Santiago. Não só não mudou, como continua a mesma confusão. Há quem diga que não é adequado por razões que eu, particularmente, discordo. E há quem defenda que é importante, sim, oferecer essa novidade aos bebês.

Para as mamães, que, assim como eu, não são formadas na área de nutrição ou médica, só nos resta duas alternativas: confiar na informação que nos foi passada pelo pediatra ou nutricionista e, sempre que houver uma pontinha de dúvida, nos aprofundarmos mais no assunto. Para que esta segunda alternativa funcione, é preciso fazer o dever de casa. Ou seja, anotarmos essas dúvidas, pesquisarmos, conversarmos com outras mamães e, o mais importante, analisarmos as informações coletadas.

Já aviso de antemão que a pesquisa sobre a introdução do iogurte foi bem exaustiva, uma vez que havia uma porção de artigos e livros que tinham opiniões opostas. O que fazer então? Para que lado devemos seguir? O que é melhor para o meu filho? Com uma rotina já bem atribulada, essa enxurrada de pontinhos de interrogação é de enlouquecer qualquer um.

Assim como quase tudo na maternidade dá trabalho, o segredo é questionar. Algumas seguidoras prontamente o fizeram assim que o post da papinha com iogurte foi para o ar.

Fiquei super feliz em ver o meu próprio reflexo nessas mães que tem as mesmas aflições que eu tinha quando comecei essa aventura de explorar os sabores e estimular o paladar do meu filhote.

Como começou isso tudo?

O pediatra que cuidava do Santiago nessa época me deu uma listinha com meia dúzia de alimentos que ele poderia comer. Eu sei que estou exagerando, mas era um basicão que serviu muito bem até o Marcos, meu marido, me presentear com o meu primeiro livro de papinhas para bebê: “A melhor comida para bebês do planeta”. Bom, aí a Camila se tornou o próprio pontinho de interrogação, pois por se tratar de um livro escrito por duas americanas, Karin Knight e Tina Ruggiero, o esquema era completamente diferente. A começar pelo suquinho. Aos bebês brasileiros é oferecido suco de laranja lima e, aos americanos, de pêra, maça, uva, pêssego, ameixa, melão… As papinhas salgadas, não levam sal e tampouco se assemelham as sopinhas dos nossos bebês. Em geral, é oferecido um alimento de cada vez, cozido ou assado e, muitas vezes, amassado com leite materno ou fórmula.

Me lembro muito bem da folhinha frente e verso repleta de perguntas que preparei para a primeira consulta que fiz com a minha nutricionista, Claudia Novais. E, dentre elas, estava a questão do iogurte. Com a repercussão do post, dei uma ligadinha para ela caso precisasse de um backup e segui com a minha pesquisa.

Vou elencar algumas conclusões e vou disponibilizar alguns links para vocês darem uma olhadinha. Lembrando que debater é sempre positivo, independente de que lado você está.

O Gourmet Jr recomenda a consulta de um profissional especializado em caso de dúvida quanto a qualquer informação disponível no portal.

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