Filhos podem viver menos que os pais por causa da má alimentação

A alimentação inadequada e o sedentarismo estão diminuindo a expectativa de vida das gerações mais novas. Saiba como lidar com esses desafios!

Muito a fazer

Esse fato foi levantando em 2010 pela diretora-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS). Quase uma década depois, ainda há um caminho grande a ser percorrido para garantirmos uma vida saudável para os nossos pequenos. De lá para cá, os dados continuam preocupantes, mas a gente te ajuda a mudar esse cenário dentro de casa!

Efeitos colaterais da modernidade

Até os anos 2000, gente estava indo tão bem na curva da longevidade! Por que diminuímos o ritmo? Entre as causas, está a alimentação inadequada e sedentarismo entre crianças e adolescentes. Uma pesquisa nacional coordenada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) ouviu 75 mil jovens em 1.247 escolas, distribuídas em 124 municípios e elaborou um ranking com os alimentos mais consumidos por eles.

Classificando a saúde

Quem assume o topo na lista é o arroz e feijão. Notícia boa, já que essa duplinha é cheia de ferro, carboidratos e proteínas essenciais para o nosso organismo. Sucos, pães e carnes também tiveram lugar de destaque, mostrando que há espaço para alimentos nutritivos no cardápio da meninada. Mas, logo na sequência, apareceram alimentos ultraprocessados como refrigerantes, salgadinhos e biscoitos, ricos em açúcar, gorduras saturadas e sódio. Esses ingredientes em excesso fazem muito mal e podem provocar problemas como diabetes, hipertensão e obesidade em adultos e crianças.

As hortaliças aparecem timidamente na 10° posição do ranking. As frutas, tão importantes para o desenvolvimento, nem aparecem na lista entre os vinte alimentos mais consumidos pelos adolescentes de 14 a 17 anos e estão em último lugar nas preferências dos jovens de 12 a 13 anos. Não é de se espantar que estudo mostrou também que nutrientes como cálcio (importante para a formação dos ossos) e as vitaminas A e E (essenciais para o sistema imunológico e na prevenção do câncer) não estavam sendo ingeridos em quantidades suficientes por essa turma.

O que fazer?

Além de ficarem atentos ao que os seus filhos comem, é importante que os pais trabalhem para educar o paladar das crianças desde cedo. De acordo com especialistas, essa tarefa é essencial principalmente nos três primeiros anos dos filhotes. Capriche na variedade de alimentos e de preparações e tenha calma se acontecerem aquelas cuspidas e caretas, elas fazem parte da adaptação. Não force os pequenos a comerem, mas ofereça o alimento rejeitado diversas vezes, em ocasiões diferentes, antes de concluir que ele não agrada.

Para saber como colocar essas dicas em prática, acompanhe nosso Facebook, Instagram e o canal do YouTube que estão recheados de inspirações para tornar a alimentação saudável mais gostosa e divertida!

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