Alergia alimentar: o perigo mora no prato

Descobriu que seu filhote tem alergia alimentar? Buscar informações é uma boa forma de lidar com o assunto. Confira aqui!

Uma manchinha no corpo, coceira, reações estranhas, um baita susto:

alergia alimentar é coisa muito séria. Não é nada fácil equilibrar os pratinhos quando alguns alimentos bem comuns na infância fazem mal e precisam ficar bem longe da lancheira. Nos últimos anos, a incidência de alergias entre as crianças vem crescendo e a preocupação das mamães e papais também. Além de pensar em sabores e nutrientes é preciso escolher com muito cuidado cada ingrediente e ainda pensar em estratégias para que o pequeno tenha prazer nos papás e não se sinta excluído na escola e nas festinhas. Mas se a alergia bateu aí na sua casa, não se preocupe: vamos juntos ajudar a pessoinha a lamber os beiços sem medo.

De onde vem essa tal de alergia?

Alergia é uma reação imunológica exagerada do corpo a substâncias que ele entende como agressoras que, no caso, são as proteínas de alguns alimentos. O organismo, então, envia células de defesa para combater as inimigas, desencadeando a resposta alérgica que pode ir desde manchas na pele, inchaço e coceira, passando por questões respiratórias, como tosse e falta de ar, até a reação mais grave e perigosa que é o choque anafilático.

A causa da alergia ainda é um mistério para médicos e pesquisadores, o que tem são hipóteses. Eles suspeitam de uma mistura de fatores genéticos e ambientais, como a falta de vitamina D, o uso excessivo de produtos de limpeza ou até o tipo de parto- estudos associam cesarianas ao surgimento de alergia. A exposição da criança muito cedo a produtos industrializados – como as fórmulas infantis por exemplo- também é um fator considerado.

A hereditariedade tem muita importância: filhos de pais alérgicos podem ter até 75% mais chances de desenvolver o quadro.

Alergia é igual intolerância?

Não é não. Apesar de terem algumas semelhanças e ambas exigirem muito cuidado, o que acontece nos casos de alergia e intolerância alimentar são coisas diferentes: enquanto em uma  o corpo combate as proteínas, levando as reações sistêmicas, isso é, que mexem com todo o corpo, a outra é mais específica: a intolerância alimentar costuma ser desencadeada por alguns carboidratos presentes nos alimentos, como a lactose. O problema aqui é que o corpo não produz enzimas suficientes para digerir esses açúcares, portanto, os sintomas são quase sempre gástricos e não desencadeia reações tão graves que possam levar a um choque.

Alergia de que?

Não é não. Apesar de terem algumas semelhanças e ambas exigirem muito cuidado, o que acontece nos casos de alergia e intolerância alimentar são coisas diferentes: enquanto em uma  o corpo combate as proteínas, levando as reações sistêmicas, isso é, que mexem com todo o corpo, a outra é mais específica: a intolerância alimentar costuma ser desencadeada por alguns carboidratos presentes nos alimentos, como a lactose. O problema aqui é que o corpo não produz enzimas suficientes para digerir esses açúcares, portanto, os sintomas são quase sempre gástricos e não desencadeia reações tão graves que possam levar a um choque.

Alergia de que?

Na verdade, qualquer alimento pode causar alergia. No Brasil, as alergias mais comuns são da proteína do leite de vaca, peixe, crustáceos e ovo.

Parecem pouco alimentos, não é? Mas vamos pensar nos produtos industrializados e nas receitinhas feitas para crianças na festinha ou no passeio da escola, por exemplo, já reparou que tudo leva, pelo menos, leite e ovo? Aí é que entra nossa mágica de cozinheira: colocando comida de verdade no pratinho tem jeito de preparar papás deliciosos para ajudar os pequenos a se sentirem bem comendo o que podem.

Crianças gostam muito de comer o que todo mundo come e se aquilo for saboroso, a moda pega.  Então, que tal tomar a frente e se tornar a mamãe ou papai gourmet que prepara os melhores lanchinhos para a garotada?

Além de ganhar pontos com a turminha, você tem certeza que seu filhote está seguro e ainda espalha saúde.

E agora, o que fazer?

A primeira coisa é entender direitinho o processo da alergia, os alimentos que causam problema e explicar para a pessoinha tim tim por tim tim. Quanto mais a criança souber de sua alergia, mas seguro o mundo vai ser pra ela. Além disso, quando o assunto é tratado com naturalidade em casa, fica tudo mais fácil. Uma boa dica é tentar envolver a família inteira no novo esquema alimentar, no mínimo todo mundo vai ganhar em saúde e novos sabores. Converse, também, com a escola, eles precisam saber muito bem as restrições do pequeno e estar preparados para agir em caso de ingestão acidental de alguma comida proibida. Nas festinhas, é necessário tomar alguns cuidados a mais, alertando os responsáveis sobre o caso e, quem sabe, contribuindo com alguns quitutes seguros para seu filhote que possa inclusive compartilhar com os amiguinhos e se sentir parte da brincadeira.

Famílias que têm pequenos alérgicos precisam ter um cuidado redobrado em cada escolha. Consumir produtos industrializados e comer fora de casa sempre vai exigir a máxima atenção. Além do  hábito de ler o rótulo, às vezes vai ser preciso entrar em contato com o SAC das empresas para ter certeza do que tem dentro das embalagens. No restaurantes, vale até conversar com o chef pra saber exatamente o que vai em cada receita.

Ensinar desde cedo as crianças a fazer o mesmo, e sempre questionar os ingredientes das comidinhas é importante para que também possam participar das escolhas e entender porque elas têm de ser feitas, assim, com a ajuda deles, fica mais fácil administrar essa história.

 

Por tudo isso, tomar a frente das panelas e descobrir formas divertidas de preparar pratinhos deliciosos e seguros é  a melhor forma de criar gourmetzinhos saudáveis e sem susto.

 

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